sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A Semente de Deus _ Texto de Cézar Romão

A Semente de Deus
( mensagem retirada do livro de Cezar Romão )

O manuscrito sagrado


De: Deus

Para: “ Aquele que deseja minha Semente”


_ Eu sou teu Deus...
Uma vez mais me anuncio a ti.
No momento em que te dei a vida, e a cada uma das minhas criações do universo, eu disse bem baixinho ao ouvido de cada uma delas qual seria sua missão em meu universo.
Fiz isso, para que elas ainda puras, pudessem guardar pela eternidade, a missão que seu Deus lhes atribuiu e ordenou.
Dessa forma atingiram a dignidade para estarem sempre dentro de meu plano divino.
Consegui fazer com que a laranja criasse duas laranjas com a mesma cor e sabor, mas até agora não consegui despertar em todos os homens a noção de que eles são iguais e de que todo o ser é uma “ Semente de Deus”.
Não consegui que Cristo gerasse outro Cristo, que Moises gerasse outro Moises, apesar de ter poder para tal, mas é preciso que um filho reconheça sem imposições e de livre espontânea vontade seu próprio pai, pois assim, somente assim, poderá ama-lo e respeitá-lo pela eternidade.
Atribui a ti as minhas mais divinas coisas, que outro ser do meu universo jamais ira possuir.
Coloquei em ti minha maior benção, banhei-te com meu balsamo divino, fiz de ti minha imagem e semelhança, mas fostes fraco demais para possuir tantos méritos e poderes.
Deixaste que minhas ordens e minha nomeação feita segundos antes do teu nascimento se escondessem e ficassem apagadas no fundo do teu intimo.
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Lembranças

  Prólogo

- Gary 1970   

Fim de ano fomos viajar, enfim um descanso acha que merecíamos afinal meses e meses em turnês e shows infindáveis até altas horas da noite cansam qualquer adulto, imaginem uma criança. Passamos alguns meses na casa do tio Colin ele tinha uma casa enorme e uma fazenda inteirinha para nos divertirmos, sentia que aqueles dias seriam perfeitos, sem obrigações e nem responsabilidades, em raros momentos eu poderia ser criança, esquecer da vida e me divertir. Bem, foram raros os momentos que aconteciam isso, mais aconteciam esporadicamente, e aproveitávamos o Maximo, me entregava de corpo e alma em tudo, como sempre fiz na minha vida toda. Perfeccionismo sempre foi meu forte, há coisas que me arrependo, outras gostaria de voltar no tempo e aproveitar mais, infelizmente isso não é possível, não ainda, um dia inventaram a maquina do tempo e quem sabe ai poderemos reviver dias como aqueles de anos atrás. Aqui começo a relatar os melhores dias da minha vida, acompanhem e espero que se deliciem como  fui lindamente feliz nesses dias. 

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Anjo de Mim

Prólogo



Setembro de 1976 as 07h30min da manhã, Eduard voltava do serviço cansado, louco para chegar em casa, desceu do ônibus da empresa que trabalhava muito antes do ponto que costumava descer, algo o incomodava , resolveu ir a pé para casa, não era um caminho muito movimentado, ruas vazias naquele dia fria, imerso em seus pensamentos ele seguia sem olhar para os lados, sua mente viajava no tempo, desde que se casará sonhava em ser pai, mas Deus não lhe concederá essa dádiva, tanto ele quanto a sua mulher eram estéreis.

Sempre que podia orava a Deus para que um dia eles pudessem ao menos adotar uma criança, mas com a situação financeira deles ninguém se atrevia lhes conceder a guarda de uma criança. Ao passar por um beco, escuro, sombrio e cheio de muito lixo, parou, pois ouvi um choro de criança, buscou com os olhos e não via nada, apenas lixo e alguns jornais em um canto da parede, protegido pelo teto de uma construção abandonada.

Meio assustado, foi até aquele monte de jornal, remexeu com os pés e o choro ecoou pelo beco, ele deu um grito, pois jamais ousaria imaginar uma cena tão triste em sua vida. Diante de seus olhos um bebezinho recém-nascido ainda com o cordão umbilical e completamente nu estava ali protegido apenas com aqueles jornais sujos.
 Pegou a em seus braços com os olhos cheios de lagrimas e a envolveu com o casaco de encontro ao peito. Muito emocionado, ajoelhou-se no chão, e agradeceu a Deus pelo presente que a muito ele e a esposa esperavam. Um filho, ou melhor, uma filha era tudo o que faltava para encher a humilde residência de amor. Ele chegou em casa com a menina em seus braços, chamou por Lídia.
_ Mulher venha ver o que eu encontrei para nós, venha.

_ Calma homem, o que é tão importante assim? - Disse apressada

_ Veja -Disse descobrindo o rostinho da pequena criança em seus braços.

_ Oh meu Deus, Eduard de onde ela surgiu?

_ Encontrei-a em um beco vindo para casa, Deus atendeu nossos pedidos.

_ Tenho medo, não podemos ficar com ela e se alguém procurá-la? - Disse pegando a pequena em seus braços.

_ Não creio, veja ela foi abandonada, e será nossa filhinha, a filhinha que Deus enviou para nós.

_ Obrigada meu Deus, ser mãe era tudo o que eu mais queria. - Disse segurando firme a criança de encontro ao seu peito.

_ Temos que dar um nome a ela. – Disse ele.


_ Não consigo pensar, o que tem em mente?

_ Vindo para casa, triste com essa dificuldade de ser pai, com a mente obscura, quando a encontrei uma paz muito grande me invadiu, pensei em Clara.

_ Clara? Sim o nome dela será Clara, nossa Clarinha.

E a menina cresceu, sempre soube que eles não eram seus pais verdadeiros e se orgulhava dos pais que a vida havia lhe dado.


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